sexta-feira, 16 de julho de 2010

Como me sinto?

Já tem mais de 20 dias que eu não sei o que é fazer qualquer coisa em casa.
Vou trabalhar, mas em casa minha rotina é sofá, banheiro e cama.
E isso tem acabado comigo!
Acho chato, Rodrigo ter que fazer tudo pra mim, lavar a louça, cuidar das roupas, arrumar a casa, varrer e até passar as minhas roupas...meu Deus quanta inultilidade a minha!!
Não sei o que acontece, não tenho enjoado, não tenho vomitado, e tenho pouca azia. Ainda assim, a sensação que eu tenho é que estou em slow motion e não é preguiça, é fraqueza mesmo! Uma indisposição constante me acompanha.
Por favor, alguém em meu socorro pode dizer que isso passa? Tenho horror só de pensar em passar nove meses assim.
Noite dessas Rodrigo fez uma sopa, e eu não tinha condições de levantar direito o braço pra levar a colher na boca! Assustador.

Eu nunca achei que gravidez fosse a coisa mais fácil do mundo, mas eu ainda não experimentei a parte boa de estar grávida(pode me achincalhar) eu não consigo me animar em ver uma roupinha, móveis, ou qualquer coisa pro bebê. Gente, eu não consigo nem arrumar a minha cama!

Começo a desconfiar que posso estar muito anêmica, ou com falta de alguma vitamina, isso não me parece normal.

Eu continuo achando tudo de bom ter um filho pra chamar de meu. Continuo agradencendo a benção de ser mãe, ainda assim é hipocrisia dizer que me sinto bem.

Não sei como seria sem o apoio do marido, com a maior paciência do mundo, com a maior boa vontade do mundo e com o maior carinho do mundo!

Eu que ERA adoradora do inverno! Achava gostoso. Sentia mais disposição no frio do que no calor.
Maaas nunca pensei que fosse dizer isso, to querendo que o inverno termine de uma vez. Esse frio tá uma bosta, o apartamento tá um gelo, e acho que isso tem me deixado mais indisposta ainda. Volto do trabalho ao meio dia, e depois do almoço a minha rotina é colocar o pijama (sim, ridículo, eu passo o dia de pijama) deitada no sofá, com as cobertas até as orelhas e com um aquecedor de ar ligado na cara!

Já com sentimento materno, eu lembro sempre da Débora e do Vicente, da merda que deve ser toda a rotina com um bebê pequeno nesse frio. As trocas de fralda e o banho devem ser um filme de terror, em Porto Alegre, não tem estufinha de ar que resolva.

Eu nunca senti falta de ter ar condicionado em casa, mas pela primeira vez, o frio tá beirando o insuportável pra mim.

Fui fazer exames, não tinha lugar pra estacionar porque o hospital está lotado!!! Muitos hospitais aqui de Porto Alegre nem tem mais leito pra acomodar tanta gente com infecções e problemas respiratórios por causa do frio.

A Débora tem toda razão, inverno é coisa pra rico! E eu to muito longe da riqueza...

Eu tinha mais coisas pra contar, mas aí as queixas aumentariam consideravelmente. Então, hoje começo uma série de exames e conforme estiverem prontos eu dou notícias.

Fui.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nome próprio para a Pessoinha.

Pois então, o negóski é que estamos em discordância total!
Os nomes pra menina atéééé que a gente entrou num acordo. Julia, Helena ou Olívia.
Acontece que, alguma coisa dentro do meu ser, me diz que carrego um exemplar masculino.
E acho que esse instinto não falhará. E aí que o maior perrengue aqui, é a gente concordar com o nome de menino.
Eu já pensei em fazer o trato, menina marido escolhe, menino eu escolho, mas aí eu penso e me sinto sacaneando, porque né, algo me diz que é menino.
Rodrigo queria Miguel, e eu não quero. Eu queria Martín, e ele não quer. Nós dois adoramos Francisco (mas aí é melhor colocar logo Chico, que é assim que vão chamar o muleque) e aí vem outra coisa que eu não gosto, até hoje eu só escuto meu nome inteiro quando a minha mãe vai me xingar. Pro resto do mundo eu sou Jô. Aí vocês vão me dizer que toda Mariana é Mari, sim pode até ser, mas eu impliquei! O que me leva a pensar que não quero nomes muito complexos de se entender, uma vez que, pra toda velha que não entende meu nome eu sou Giovana, Morgana ou Gordana, Oi?
Eu gosto de Benjamim e de Théo, e adivinha? Papai torceu o nariz, acha que ainda não é nenhum desses...
Maaaas tem um nome, O nome, que é O preferido, O mais lindo, O mais apaixonante. Heitor.
Acontece que só eu que acho isso tudo. Rodrigo, adivinha? Não gostou! Sofro!
Enquanto isso...para o nome da Pessoinha ficou combinado que nada tá decidido!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Que venham as pedras!!!

Tô cagando. O blog é meu e agora eu vou falar!
Tempo atrás eu li um post da Carol, eu não lembro qual, e agora tô com preguiça de ir lá ver qual era. Acontece que quando eu fui comentar, logo acima do que escrevi tinha uma moça, eu não lembro o nome dela (oi, do que eu lembro? será que tô grávida?) o que eu sei é que essa moça tinha feito um comentário sobre o post que eu achei um pouco forte. Mas pra minha surpresa e felicidade, essa é uma das pessoas que pensa sobre as coisas que escreve, talvez porque ela saiba que as palavras tem um peso forte, principalmente quando passamos por um momento difícil!
E o que a amiga comentarista fez: ela republicou o comentário dizendo que tinha apagado o comentário anterior porque as palavras escritas as vezes soam diferente do tom que a gente gostaria de passar, e aí "refalou" tudo o que queria, mas de forma bem mais leve.
Amei, achei muito digno da parte dela parar pra pensar naquilo que escreveu e se dar conta que aquilo poderia magoar quem já estava passando por uma situação complicada.
Minha gente, pra que julgar??? Dor e amor a gente não mede!!!
Se eu ler o blog de alguém e eu não concordar com a pessoa, existem mil maneiras diferentes de falar isso sem ser grosseira/petulante/fria/desagradável. É completamente desnecessário alguém que escreve sem o menor compromisso e seriedade. A real, nem escreva então!
Eu já vi isso acontecendo mil vezes em mil bloguinhos que eu amo acompanhar. Amigas que abrem o seu coração e fazem um desabafo, e muita gente sem noção comentando a primeira coisa que lhe vem a cabeça. E me dá raiva, sempre me deixa muito chateada.
Entendam, a opinião é válida, mas pense sempre na maneira como dizer as coisas, isso é o que nos torna diferente das crianças, nós temos a capacidade de avaliar antes de sair falando/comentando.
Quando a gente é treinante sabemos das agruras da espera, como machuca, como é difícil. Ai como é duro quando alguém fala da nossa tal hora que vai chegar. Ora a gente acredita, ora não. Aí a gente vai se segurando nas palavras e no consolo de quem já passou por essa espera, porque pra essas pessoas a dor de esperar também doeu, e a hora delas também chegou.
O complicado quando a gente é treinante é encontrar pelo caminho os descompromissados com o sentimento alheio, aqueles que acham exagero, mimimi e frescura e que se limitam a murmurar um relaxa e sequer sabem do que estão falando.
Quando finalmente o bebê chega não é diferente, as coisas acontecem dentro da gente, e não tem como saber se estão acontecendo da maneira certa. Mas é assustador, porque aparecem sintomas repentinos e diferentes quase todos os dias. O dia da consulta médica parece levar meses pra chegar e os exames parecem ser marcados de uma década pra outra. Enquanto isso...a gente segue o baile enjoando, com cólicas, com corrimentos estranhos e com uma tensão infinita. E se tiver sorte, não vai ter sangramento/hematoma/repouso/medo pelo caminho. Aí como na fase em que se era treinante, alguém fala que vai passar, que é fase e que depois melhora. Ora a gente acredita, ora não. Aí a gente vai se segurando nas palavras e no consolo de quem já passou por essa angústia. E vê que apesar de tudo essas mães estão aí, embalando os seus bebês. Maaaas sempre tem algum ser “quase humano” que sem a menor noção sai falando que é frescura, que é exagero, que não é bem assim. E normalmente esses “quase humanos” não tem filhos. Alguns não tem nem vergonha na cara. Que cara? Alguém que assina como anônimo...
Outros tem nome, mas ainda assim, se recusam a crescer e tem atitude de criança de três anos de idade.
Que mundo melhor seria, se todos os pais ensinassem seus filhos, ainda quando crianças que as palavras tem um peso, que o que dizemos tem o poder de construir ou destruir, e principalmente que quando não podemos melhorar o que está em silêncio, então devemos ficar calados!

terça-feira, 6 de julho de 2010

E aqui em casa

Finalmente reina a paz!!!!!!!!!!!!!
E eu nem lembrava mais o que era ficar tranquila.
Ficou tudo no passado sangramento/dor/hematoma/médico/medo/medo/medo.
Não tem mais hematoma nananinanão!!!! Como??? Também não sei, pergunta pro cara dos milagres, Ele certamente sabe a resposta!
Ainda sinto pequenas cólicas, é verdade, mas eu estou bem!!!!
Pessoinha continua aqui, crescendo, crescendo!
Tô tãããããããããããããão feliz! Tudo lindo, tudo rindo, tudo em paz.

Ah, nem precisa falar mais né?